Ministério Quebrando Cadeias

O reinado de Manasses de Judá

Textos base: II Reis 21, e II Crônicas 33.

Pontos observados:

Desobediência ao Senhor

A influencia de Manasses sobre o povo como rei (como induziu o povo ao pecado)

Deus condiciona a sua promessa às nossas atitudes

O cativeiro. Castigo ou correção?

O poder do arrependimento

Desobediência ao Senhor

Idolatria (II Reis 21, 1-4)

Deu – se durante parte do seu reinado. Manasses além de não valorizar a adoração a Deus, a dedicou a deuses pagãos, levantando imagens, e postes ídolos. Idolatria é pecado! Êxodo 20, 4 e 5.

Tudo que rouba o lugar de Deus em nossa vida deve ser considerado idolatria. Quando alguém ou alguma coisa tem mais importância do que Deus em nossas vidas, ou quando simplesmente rouba o tempo que deveria ser do Senhor, estamos incorrendo em terrível erro.

Feitiçaria e adivinhação (II Reis 21,6)

Esse tipo de prática nos leva a um abismo com um caminho de volta muito difícil. Libera demônios que oprime a vida de qualquer pessoa que tenha contato com esse mundo. O mundo das trevas.

Quando se inicia esses ritos, é comum que os Demônios te levem cada vez mais profundo, exigindo sacrifícios de animais e depois sacrifícios humanos eté chegar ao ponto de pedir um filho seu. A narrativa bíblica não nos revela que manasses tenha feito sacrifícios de pessoas ou crianças que ele não conhecesse, entretanto nos relata que ele queimou em um altar pagão seu próprio filho II Reis 21,6, contudo o versículo 16 do texto de II reis descreve que manasses derramara muito sangue inocente em Jerusalém, e isso nos leva a crer no caminho anteriormento ci9tado para saciar a fome de satanás.Manasses estava compeletamente ligado com o satanismo.

A influência de Manasses sobre o povo como rei (como induziu o povo ao pecado) II

Quando se ocupa posições de destaque, como o de um líder, ou temos vida pública, deve – se lembrar do poder de influência sobre as pessoas que se adquire junto com essa posição, o indivíduo passa ser formador de opinião. Esse cuidado chama – se “percepção social”

Como rei, manasses deveria cuidar para que seu povo permanecesse longe da ira de Deus, e o conduzisse a adoração e não a idolatria. O texto não deixa claro em nenhum momento que Manasses obrigara o povo a se prostrar diante dos deuses que ele resolveu adorar, entretanto sua posição como rei exercia influência sobre seus súditos. Deus, quando usa o profeta para adverti-los, reconhece que Judá pecara por influência de seu rei profano e idólatra. “Agiu pior do que os amorreus que o antecederam e também levou Judá a pecar com os ídolos que fizera.” II Reis 21, 11. Além disso, é importante ressaltar que a maior parte dos ídolos que Manasses instituiu foram colocados dentro do templo que fora feito para o Senhor, no mesmo lugar onde o povo adorava a Deus.

Qualquer de tipo de pecado fica caracterizado como desobediência a Deus, portanto, Manasses com suas praticas, estava na desobediência pecando contra seu Deus.

Deus condiciona a sua promessa às nossas atitudes

Poderíamos citar vários exemplos da condicionalidade do favor de Deus. A maioria de suas promessas está na dependência do comportamento humano. em como ele agi com ele mesmo e com os outros.

“Não farei os pés dos israelitas andarem errantes novamente, longe da terra que dei aos seus antepassados, se tão somente tiverem o cuidado de fazer tudo que eu lhes ordenei e de obedecer a toda Lei que meu servo Moisés te deu.”

Para manter o cuidado de Deus sobre suas vidas o povo deveria manter-se compromissado com ele, diligentemente obedecer a suas vontades e com zelo cumprir seus mandamentos. Obedecer a Deus não é massagear o ego de um ser orgulhoso, tirano e insensível, significa manter-se a disposição da promessa, estar na mira da benção, posicionado para a vitória.

Esse é o estilo de vida necessário para viver de promessa e não de milagres, Deus não tem o compromisso de a todo instante estar realizando milagres em tua vida, todavia faz questão de estar em dia com suas promessas condicionadas a tua obediência.

O cativeiro. Castigo ou correção?

Imagine um pai que decide agir severamente com um filho, e assim aplica-lhe um “castigo”; é possível que um pai ou uma mãe sinta prazer no sofrimento de um filho? Se não há prazer em “castigar” não é castigo, quem castiga alguém sente prazer no castigo que se está aplicando, logo podemos afirmar que um pai ou uma mãe não tem prazer em “castigar”, e, se não é castigo é correção.

Se pessoas não são capazes de ter alegria com o sofrimento de seus filhos como podemos imaginar que Deus a teria? Certa vez, enquanto Jesus ensinava aos seus seguidores, falara sobre o prazer de Deus em abençoar e cuidar de seu povo: “... Se vocês apesar de serem maus sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o pai de vocês, que está no céu, dará coisas boas aos que lhe pedirem!”(Mt. 7:11). Deus quer abençoar seu povo e não destruí-lo. Em outra ocasião Deus, através do profeta Ezequiel disse: “Pois não me agrada a morte de ninguém. Palavra do soberano o senhor. Arrependam-se e vivam!” (Ezequiel 18:32) Sendo assim Deus não castiga.

Agora imaginemos um professor ao analisar uma tarefa dada a um aluno. Percebendo falhas ou erros, ele com sua caneta, faz as devidas correções. Quando o professor faz uma correção ele está colocando o exercício da forma correta. Quando se corrigi alguém ou alguma coisa põe-se esse alguém ou essa coisa no lugar que se quer que fique, onde e correto estar, ou ser. Essa é a proposta de Deus para o homem que segue em pecado. Manasses permanecia cometendo graves erros e conduzindo o povo para o caminho do inferno, isso despertara a ira do Todo Poderoso, que mesmo irado, decide aplicar uma correção e não o seu castigo. Com o cativeiro veio à humilhação, Manasses reconhece seu pecado e assume que estava em desconformidade com a proposta de Deus para ele e seu povo.

Dá-se então o início do processo de correção. Deus, com sua “caneta”, escreve no comportamento de Manasses fazendo sua correção, e assim, percebendo as falhas em seu “exercício” decide posicionar-se a favor das alterações requeridas por Deus aceitando-as.